23 dezembro 2011

[CAC]



O Blue juntou-se ao Red e... a Magia aconteceu...
No terminus deste ano, o Olimpo festeja... 
Venus, de Saltos Altos... tatua no peito o Sunshine e, adornando o corpo de Estrelas, coroa(se) de Rainha...
Deusa... menina... Mulher Plena... 
... deseja a todos Festas Felizes! 
... que o consumismo nos encha a Alma! O consumismo da fraternidade, decência, amizade, amor e solidariedade, seja farto e abundante e, nos preencha o espírito... a Vida toda!




... tal como, a vida toda, Blue & Red se preencherão em Nobre e Real Magia... 
... Irradiando, para todos vós, um ensolarado Olimpo, pleno de bem estar, envolto em amor, repleto de desejo, polvilhado de sensualidade e farto em cumplicidade...


... em uníssono desejamos... Festas Felizes!

22 novembro 2011

Going...




Temporarily closed...
brb...

24 outubro 2011

Turns me... (VII)





... on - olhares devassos... em ambientes "softs"

... off  - cuecas/meias/gravatas com bonecos

27 setembro 2011

De manus...






leve,
tão tensa,
como intensa,
e intencional(mente),
percorro a tua silhueta…

sem contacto,
sem toque,
planando….

… para já…

Repleta de querer,
percorro a tua sombra…
atiço o sentir da tua tez,
ainda,
sem contacto,
mas sentes-me ali…
sentes o arrepio frio da fina fatia de ar tórrido que me separa de ti…
qual fina almofada de ar que tantas emoções magnetiza…

e mexes-te,
serpenteias,
procuras-me
…fujo!

não…
ainda não…

plano sobre ti,
e contorno,
e lanço flechas de querer sobre todos os poros a que dou sombra

Inquieto-te
provoco-te
mexo-me…
e plano…

…Finalmente,
abafo a fina camada de nada que me separava de ti
aconchego-te,
toco-te,
e de cada dedo meu desce sobre ti o tremor de mil quereres,
o calafrio quente de cada arrepio,
o contido estremecer das tuas ânsias
que agarro,
exploro,
uso,
abuso
e
toco-te
e
levo-te
em carícias de medusa sôfrega
ao nosso momento…

e,

volto a planar,
em suada paz
sobre ti…


Ele escreveu...
(e, escolheu a música mais adequada... a nós!)
o deleite é meu!
Nosso!...

Amo-TE! Mais e mais...
[CAC]



19 setembro 2011

Voracious...

Roubada daqui



Mãos que passeiam e incendeiam recantos...
e, nos cantos mais recônditos, erguem-se os poros lânguidos,
sequiosos, aflitos...
cuja vontade de ti,
se volve frenética e, na tua gula se lambuza...
no meu desejo se funde e explode,
se consome e grita de fome...
no instante em se sacia!

12 setembro 2011

Pectoris...

Roubada daqui



Heaven it's not a place... it's a feeling...

07 setembro 2011

Five...

aqui tinha feito este desafio, que é, em tudo semelhante, excepto na quantidade de respostas, mas... quando um Anjo desafia, não há como contornar... ;)
Assim, fiz copy/paste, com uns pozinhos diferentes... porque, se há coisas que nunca mudam, outras há, que se transformam...

[Desta vez, não passo a ninguém... quem apetecer, pode levar... :)]


5 coisas a fazer antes de morrer
Ser feliz até à morte
Viagem à Nova Zelândia
Volta à Europa de mota
A minha casa
Voluntariado em África

5 coisas que mais digo
Luv u! [:)]
Obrigada!
Dasssss (e similares)
Impressionante!
Mau!

5 coisas que faço bem
Mimar
Rir
O meu trabalho
Não fazer nada
"Defender-me"

5 defeitos meus
Reservada
Radical
Despistada
Bruta
Exigente

5 qualidades
Amiga/Confidente
Preserverante
Ética
Frontal
Confiante






Roubada daqui

05 setembro 2011

Selando...



Fui presenteada com flores, que agradeço e, respeitando as regras distribuo...

E as regras são:

  • Quem me presenteou: Moi  [Obrigada, querida! :)]
  • 7 Coisas sobre mim; vou falar de algumas ambiguidades que me compõem:
- gosto de comer/mas sou esquisita com os alimentos
- sou vaidosa/mas ás vezes maria-rapaz
- já fui um ser nómada (e gostava)/actualmente assentei arraiais (e gosto)
- sou aventureira/mas muito ponderada
- sou muito despistada/mas muito minuciosa com alguns pormenores
- sou muito tolerante/mas radical, quando o saco enche
- a excepção ao ambíguo: sou sim ou sopas!
  • Presentear com flores, seis blogs:
- Stargazer



Enfeitem-se... ;)



02 setembro 2011

Inolvidable...


Un volver...

más pasión...
más entrega...
más intensa...
más momentos... en rojo...

más Venus...

11 agosto 2011

...




The Ground Beneath My Feet...

... will be another for a while!

................................................................................................

08 agosto 2011

Eu em ti...


Roubada daqui



A forma, como a tua mão navega no meu rosto, não fosse profusa e clara, eu não ficaria aí, tomada por ela, enganchada no espaço, içada no tempo, sem beira e sem rede.
É no teu existir, objecto do depósito do meu sentir mais imediato e primário, que lanço os dados, de um não-jogo a preto e branco, ansiando a aguarela, que, não sendo perfeita nos seus limites e rabiscos, é exímia para mim.
A redenção do meu eu, que raramente existiu num qualquer pretérito, por mais que perfeito fosse, transborda-me agora, em canto de mérula, no consciente saber que o cognitivo forma.
No sabor que lambo, escorrendo dos poros sedentos de ti.
Não entendeste ainda, que o tear que me desfiou, fez linho de linhas amarrotadas, amontoadas ou dispersas, é certo, mas, não usurpou a essência ou capacidade de trajar verdade e querer e o imaculado sentir, que mora sem tecto, por causa de ti e, com raízes fundas... no âmago de mim ...
Não me dês esse olhar antigo, que resulta das causas enclausuradas, no teu tempo decorrido e gasto. Não cismes ou sentencies, o meu eu do indicativo, que floresceu do autêntico!
A abundância do mergulho mão-a-mão, é reveladora de um axioma de sentidos, não devendo ser confiscada, pela abundância de temor, do engano!
Em mim, mora a genuinidade e o tributo ao estado, à Alma e, ao caprichoso coração, que por amor se algemou a ti!
Solta-te em mim, que sou bambú moço, esculpido nos nós, formados pelo voo do nosso querer!
Porque o meu, fala-me assim...

Desafio




Vindo da Stargazer, desafio obviamente aceite...
Aqui vai...


1. Qual foi a última vez que fizeste sexo?
- Deliciosa e arrebatadoramente... ontem!

2. Gostavas de fazer sexo com mais do que uma pessoa ao mesmo tempo?
- Actualmente, não!

3. Umas boas palmadas naquela hora certa... Gostas?
- Love it!

4. A favor ou contra o uso de palavrões durante o acto sexual?
- Nada contra! Tudo a favor, desde que surja naturalmente e, ambos se sintam confortáveis...

5. Dominar ou ser dominado/a?
- Ambas!

6. Onde gostas mais de ser beijado/a?
- 1.70 m de pele à disposição... :)

7. Sexo oral. Um prazer acrescido ou uma variação pouco usada?
- Natural e obviamente enquadrado, como algo essencial!

8. Qual o lugar menos óbvio onde fizeste sexo?
- Hummmm... a aplicar brevemente! ;)



A regra, diz que devo passá-lo a 5 meninas e 5 meninos!
Estando muitos de férias e, repetindo alguns nomes já nomeados... mesmo assim... os desafiados são:



Moi
Libertya
soft_inblue
doiSaboresELA
Balada da minha Alma

Ysl
SinneR
Lost Soul
Elsolittario
Oral será sempre melhor que palavras

29 julho 2011

O Brilho...

[Shine should (not) confuse...]



No meio de ti, um ponto de luz...
que me seduz!
Vagabundo; semeia(te), vagueia(te)... permeia(te)
... estende-se em mim, rouba-me ao tempo
conduz-me nas horas escuras...
solta-me, agarra-me, rouba-me à noite e amarra-me ao peito...

A tua boca louca
estremece
brilha e
afina

é meu o desejo
êxtase
ansejo
é de ti o encanto
fascínio
balanço
é nossa a saudade
amor
cumplicidade



P.S. ... sentindo que o precioso está bem guardado e
o Brilho do futuro, na palma da mão...

28 julho 2011

Just

Roubada daqui



... waiting for the D day... the red day...

12 julho 2011

Tu...

Roubada daqui




O coração da gente é contundente...
As mãos... uma obra inacabada em pinceladas de tesão!
Os olhos... uma cegueira consentida que incendeia sensações...
A Alma da gente é livre... impetuosa cratera de emoções...

O coração é vulcão!
A Alma, pássaro bravo na tua mão...

04 julho 2011

Venus in red por... Elsolittario

Depois de muito suado [ambíguidade... ;)], e ganho este desafio , o anfitrião presenteou-me com algumas fantásticas opções... ficando as outras num suave banho-maria, exibo com muita honra e orgulho, o header concebido para o Voluptás... lá em cima (e aqui)... para ser admirada, a bela obra do mestre Elsolittario!





Devo, publicamente agradecer, pelo mimo, talento e carinho com que me presenteou! Adorei! ... mesmo! Obrigada! ;)

21 junho 2011

Tela de luz...

Roubada daqui




Nesse pedaço de céu que é a tua pele, estendi o corpo ao sol
Tua pele é mel, arrepio e solavanco... que sorvo, lambo e inspiro
Estrada sinuosa de sedosos afectos, onde meus braços se perdem
e, minha noite de fadiga se repete, se remete, se afoga, se acomete
na tua pele que é sol... onde o sol namora a lua...
é dia longo, num dia de estio, amarelo e quente... depois de ti, vazio!
Tua pele é a rocha
minha pele é a concha que se alapa, se mexe e remexe,
se funde, se esgota e renasce
nesse pedaço de pele que é céu...
a minha pele se deixa beijar, num beijo de sal que é mel...
... e, num mar de pele se derrete... ao sol

17 junho 2011

Turns me... (VI)






... on - comentários/sugestões de cariz sensual/sexual, nos momentos mais improváveis/surpreendentes

... off - que possua a certeza de "dado adquirido"

27 maio 2011

A cor e o verbo...

Roubada daqui





É infinito, esse desmedido aroma da palavra encarnado
É vento em fúria e lamento, da razão perdida, ou sustento...
É a palavra nua na noite escura, decassílabo, justa equação, métrica e rima
É assim e acolá, apertado cansaço, gotas de seda, falido embaraço

Bruto, é o querer desalinhado, combustão, calafrio, ou...
dulcíssima prisão...
Transcendente é o verbo que se solta...
talvez embriagado, prende os membros serenos...
... liberdade e guilhotina em resquícios amenos
Virtuosos os sentidos, que exaltam das fendas e se captam nos dedos...
que os amarram [!] no capricho dos verbos, que os corpos reclamam...
Na véspera mornos, agora inflamam!
Ávidas as bocas, que se apartam num lacónico instante...
cobiça constante...
doce inquietação... fulgor inebriante...
Outrora capazes, agora urge o insano deleite...

20 maio 2011

Estrela da Tarde




Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite, surgiste na tarde, tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo, que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos, ardendo, na luz que morria
Em nós dois, nessa tarde em que tanto tardaste, o sol amanhecia
Era tarde demais, para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela, de todas as noites, que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios, que à noite de aromas e, beijos se encheram
Foi a noite, em que os nossos dois corpos cansados, não adormeceram
E, da estrada mais linda da noite, uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites, que numa só noite, nos aconteceram
Era o dia da noite, de todas as noites, que nos precederam
Era a noite mais clara, daquelas que à noite se amando, se deram
E entre os braços da noite, de tanto se amarem, vivendo morreram

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e, acordado, recordo no canto
Essa tarde, em que tarde surgiste, dum triste e profundo recanto
Essa noite, em que cedo nasceste, despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo, para quem se quer tanto!

Poema de Ary dos Santos

14 maio 2011

Simbiose




Ela... 
ela tem aroma a menina-mulher...


ela tem a candura...
ela tem o intenso e soberano...
ela tem o diabolicamente angelical...
ela tem o encanto...
ela tem asas púrpuras...
ela tem um ar... de Mulher Libertya...




As mãos dela e as minhas bailaram assim...
... em exquisite corpse





Sei-te em mim aos pedaços...
Puxo o elástico do espírito,
sem te usurpar a alma em flor
e, vejo-te em gotas de chuva
... que me caem no rosto...
Sei-te, porque me sei a mim...



Sinto-te em cada respirar...
Em golfadas de ar, como vida que me alimenta,
como se em suspenso me mantivesse...
Sinto-te em cada aroma e sabor, adociçados e frescos,
hortelã pimenta que me inebria... enfeitiça...
como se lenha fosses, na minha fogueira...
Sinto-te, como me sinto a mim...


Sei-te devagarinho,
de mansinho vou(te) sabendo...
olho-te no vice-versa ou, no reverso do meu jeito
sei que os teus braços são leves...
são plumas que me enfeitam o peito
Sei-te num pensamento longe,
aroma de jasmim... brilho de lua, banho de mar
Sei-te, porque me sei a mim...


Sinto-te em cada caminhar,
Como pegada que me marca o ser
Plena na sua forma, única do teu saber…
Sinto-te de forma avassaladora,
Nas veias que me inundam, de sangue galopante,
Mar revolto num usurpar de sentidos...
Brisa suave, Magnólia em flor, repasto dos Deuses,
Sinto-te, porque sei-te assim...


E o sabor que tem o teu saber...
É Alma estendida ao sol
Coração em desalinho
É descanso, fogo e Universo
Pele rubra de carmim...
Sei-te, porque me sei a mim...


As mãos dela são escarlate, as minhas, cinza...

09 março 2011

Vejo-te ali...




... vou buscar-te!
[depois volto...]

17 fevereiro 2011

...




Roubada daqui




Na ponta do meu nariz, mora o cheiro e o sensato desapego, do frágil e minoritário...

Ali, não há autómatos, comandos, manuais ou gestos forçados!
Na ponta do meu nariz, nasce a espontaneidade, fúria, delicadeza, sensibilidade e todas as articulações primárias, que a minha alma contém, sem desmérito para nenhuma...
Na ponta do meu grande nariz, há o deus das pequenas coisas... aquele que não se importa, com coisas pequenas!
Há também um ser, algo sensorial... chamo-lhe o principezinho, que me diz, enxergar o que é invisível aos olhos...
A ponta do meu nariz, possui um dialecto próprio. Ás vezes improvável, outras tantas, inconveniente e imediato... quase que previdente! Porque, a ponta do meu grande nariz, é pequena... não suporta pesos desmedidos, nem linguagens volúveis!
Na ponta do meu nariz, nasce o sorriso mais puro ou a mais pura contestação!
O meu grande nariz, não procura grandes coisas... mas espera grandes passos... feitos de certeza e coragem...

07 fevereiro 2011

28 janeiro 2011

Crime Scene!






Sou vento, fumo e mar
Sou horizonte distante... sou aqui e instante...
pois é mesmo assim...
o tecido que o Diabo, fez por mim!
Tu... arcanjo, duende,  xadrez
És ladrão com cara d'anjo!
Numa atenção velada, sagaz e discreta
dos sete... (me) roubas dois!
Espírito sensual... veículo audaz...
És sultão no deserto e de mil... fazes uma...
noite luxuriante, tesão alucinante...
irresistível audácia que possuis...
Anjo errante!

O teu desejo é um beijo,
são êxtases incandescentes...
é noite, é lua, é céu...
é caos... corpos suados, dormentes...

Tuas mãos na minha pele núa...
é o crime perfeito!

23 janeiro 2011

Água...

Roubada daqui






... que
... me queima a pele.
... me amolece.
... me inspira vontades.

Dispo-me devagar, sentindo o calor do aquecedor.
Transformo uma rotina, num ritual sensual... só para mim!
Todos os movimentos brandos, suaves, cuidados... reflectem-se no espelho, onde me admiro.
As minhas mãos são a carruagem, que transporta exuberante encomenda... a minha vontade!
A sua condução é coordenada... rigorosa. Todos os caminhos são percorridos, explorados, aflorados!
Sem me preocupar, cometo os mortais pecados, numa cadência voluptuosa.

Já com a Água em fortes, quentes e relaxantes salpicos inundando-me o corpo, aquieto-me no seu domínio. Opto por um gel de banho especial... no seu aroma... textura... sentir...
Espalho-o abundante e suavemente... despertando sensações e arrepios.
Repito movimentos. Retorna a vontade, há pouco (voluntariamente), interrompida.
Movida pelo agradável ambiente que me envolve, encosto as costas na parede fria.
Hummm... que contraste delicioso...
Os meus braços, têm vontade própria... as mãos, como se não me conhecessem... tocam, massajam, beliscam, agarram... há unhas que se cravam...

Entretando, satisfeita a minha vontade de pele, deixo-me de merdas... abro as pernas, colocando um pé na aba da banheira e, ataco-me sem demoras!
O meu dedo médio, alternando ritmos, produz uma dança incessante de sensações... frenéticas...
As coxas... sinto-as como se não me pertencessem... bamboleando!
Deito-me... em posição fetal, mas de barriga para cima e pernas afastadas, no seu expoente máximo.
Introduzo dois dedos, sentindo-os quentes e húmidos. Dentro de mim, a carne palpita, sôfrega de desejo...
... curvo-os em sinal de chamamento, massajando o meu esponjoso tesouro... rapidamente, violentas ondas me tomam de assalto, roubando-me o discernimento... não preciso dele!
Com a palma da mão, pressiono-me no exterior, enquanto que, em impulsos suaves na pressão, mas precisos no toque, executo uma divinal coreografia...
Fecho os olhos, sentindo-me levitar, solta, leve... entrego-me...
Quero o universo em segundos... usufruir... por isso, diminuo o ritmo...
A força espásmica que me acomete é vulcão explosivo... o sangue ferve, o coração dispara, a respiração em braille... sorvo até ao último instante, essa mágica energia que me doma o corpo e escraviza a mente...
Hummm... adoro ser gueixa e senhora de mim própria! Ter-me, numa torrente febril, inebriante, esgotante...

Depois, permito-me a longos momentos... de lânguido repouso...
Doce preguiça à chuva...

14 janeiro 2011

Quero...

Roubada daqui



... do teu colo o meu assento...
de tuas mãos, água insana
de teus dedos, meu tormento
Ai de mim... Deusa profana!

Quero o teu cheiro animal, descendo em mim como vinho...
maduro
Quero esse refúgio carnal, sedento, sexo imoral
Quero essa dor, que cansa, arruina, morte lenta...
sinuosa lança
Quero orgasmos dementes, floridos, gritos quentes
Quero a tua boca viçosa, molhada, tortura maliciosa...
Quero(te)... como... Cavalo de Troia

10 janeiro 2011

Sei...





... o que te provoco…


Inequivocamente!

Fixo-te o olhar, quando me vês passar e já não disfarças o brilho que te ocorre.

Habitualmente de óculos de sol, com o rosto inexpressivo, os meus saltos altos conduzem-me, sentindo-te atento (n)a minha sombra…

afasto-me… e depois sorrio!

Por vezes, ofereço-to… subtilmente…

Sei que me vou e, a dúvida fica… mas não resisto!